19.4.10

VITÓRIA!

Fama e glória sob fogo cerado

Como o aço resiste a cidade

Ruas da Cidade-10, são pavimentadas com pólvora

Suas belas estátuas de granito se transformam em barricadas

E em seu caminho gelado o terrível Eixo já sabe

De agora em diante encontrará Cidade-10 em todo lugar!

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A orquestra do Eixo faz dançar seus oficiais

Num inverno de gelar os ossos

Mas nas barricadas republicanas o ar entra queimando os pulmões

Ao som do Hino Glorioso

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Nas barricadas há onze gloriosos

São onze copos que brindam “À GARRINCHA!!!”

Cidade-10, ardem suas fazendas e celeiros

Diante do inimigo, o glorioso ri e prepara seu morteiro...

E em seu caminho gelado o terrível Eixo já sabe

De agora em diante encontrará Cidade-10 em todo lugar!

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A Cidade-10 sempre foi uma cidade pacata e agradável, com uma população pacífica e vivendo em tranqüilidade. Apesar de sua importância econômica já não ser tão grande, é uma cidade de grande relevância histórica e cultural, com seus belos e imponentes prédios e monumentos. E seguiu assim, com sua vida pacata, até que o Eixo começou planos pra conquistá-la. Mobilizando tropas, os objetivos da terrível aliança não eram estratégicos – eles buscavam, cada país à sua maneira, apenas a pilhagem e a destruição da Cidade-10. Horrorizados com a possibilidade de serem invadidos e saqueados pelo Eixo, os habitantes da Cidade-10 fizeram apelos desesperados à República do Botafogo, pedindo para que ela também mobilizasse seu exército e marchasse contra as hordas invasoras.

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O exército glorioso, ainda tentando se recuperar de batalhas difíceis e exaustivas do ano passado, onde quase foi obrigado a entregar a 1ª Colonia, hesitou por um momento. E esse momento de hesitação foi o suficiente para o exército bacalhau marchar contra a cidade de Engenhão e simplesmente arrasá-la, saqueando-a, e destruindo completamente a Linha Maginot-Biriba, a linha de ferro que protegia a cidade. O recado dos bacalhaus era o recado do Eixo para a República: não se metam na Cidade-10, ela é assunto nosso. Essa foi a senha para a república entrar de vez na guerra. A ameaça do eixo contra a Cidade-10 não poderia ficar maia alheia aos gloriosos, porque tal ameaça passou também a ser uma ameaça contra a República. O exército precisou rejuntar os cacos. O Estado Maior mudou o comando militar, trazendo para o posto de Marechal de Campo o experiente, vitorioso e carismático Joel Santana. Como o efetivo do exército era pouco e fraco, era necessário aumentar suas forças. Assim, as Brigadas Internacionais foram reorganizadas, com a incorporação do 17º Pelotão e a esquadrilha de bombardeiros LA-13. Era também necessário promover novos soldados e as escola de Formação Militar, após um longo período, apresentou às tropas o Aspirante a Oficial Caio.

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A reorganização das Brigadas Internacinais foi fundamental para a força do exército glorioso.
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Sob um novo comando e com esses novos reforços, o exército glorioso conseguiu formar uma coluna e seguiu em marcha na direção da Estrada Guanabara, uma das vias de acesso à Cidade-10 e por onde o Eixo tentaria fazer sua primeira ofensiva contra ela. Numa cabeça de ponte dessa estrada, os gloriosos se encontraram com os flamengos. Com a retaguarda muitíssimo bem comandada pelo Capitão Jefferson e a vanguarda liderada pelas Brigadas Internacionais e com a decisiva contribuição do 9º Pelotão, o exército glorioso derrotou o narco-exército flamengo e foi combater contra os mesmo bacalhaus que haviam massacrado a cidade de Engenhão. Com táticas astutas, o exército glorioso não deu qualquer possibilidade aos bacalhaus. Os bombardeiros LA-13 fizeram enormes estragos nas linhas de defesa inimiga e o exército bacalhau foi posto para correr da Estrada Guanabara. A República garantia com essa vitória o controle e a segurança da estrada e entrava na Cidade-10 a pedido de seus cidadãos, para dar-lhes salvaguarda contra um possível novo ataque do Eixo. Assim, parte da cidade ficou sob o controle republicano, dentro do chamado Setor Glorioso.

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Após a vitória na Estrada Guanabara, mapa da Cidade-10 mostrando o Setor Glorioso e as partes da cidade ainda sob risco de ataque do Eixo.
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Julgava-se que a conquista da Estrada Guanabara e a presença republicana no Setor Glorioso frearia o ímpeto dos países do Eixo. Errado. Os Serviços de Inteligência e Informação da República logo detectaram uma nova movimentação de tropas inimigas, agora pela Estrada Rio, a outra via de acesso à Cidade-10, e que chegava justamente na parte da cidade fora do Setor Glorioso. A ameaça ainda era iminente. Uma nova movimentação de tropas republicanas se fazia necessária. Enquanto o exército atravessava a cidade rumo ao entroncamento da Estrada Rio, os habitantes da Cidade-10 montavam barricadas e se preparavam para auxiliar os gloriosos a repelir qualquer ataque do Eixo. Estátuas, tijolos, sacos de areia, tudo na Cidade-10 virou bloqueio, barricada, trincheira, posição fortificada. O povo entendeu que o único modo de eles continuarem existindo em liberdade e paz era colaborar com as tropas republicanas e resistir às hordas invasoras.

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O corpo principal do exército montou uma firme posição na Estrada rio. Estava em local privilegiado de onde poderia defender-se bem e atacar com vigor. Ao verem a estratégia gloriosa e tendo bem viva na memória a derrota na Estrada Guanabara, os bacalhaus, depois de traídos pelo narco-exército (que utilizou árbitros de destruição em massa contra os de SãoJanú), assinaram um armistício em separado e se retiraram da batalha. Coube aos coloridos tentar a primeira onda de ataques contra as posições gloriosas. E tão logo eles começaram a posicionar tropas, os bombardeiros LA-13 destruíram suas posições e mostraram que com gloriosos não se brinca. No fim, os coloridos foram subjugados e mais uma vez se renderam ao poderio glorioso. Destroçado, o patético exército de laranjal se rendeu incondicionalmente e abandonou a batalha como de costume: contando feridos e prejuízos.

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Se aproximava o momento da definição dessa guerra: o narco-exército flamengo, mais forte e perigoso exército entre os que compõe o Eixo, marchava para o entroncamento da Estrada Rio, onde estavam posicionadas as tropas gloriosas. Com os ânimos alterados por conta de substâncias estranhas ministradas pelo Departamento de Químicos do exército flamengo, seus soldados passavam pelo caminho com uma estranha predileção em agredir as mulheres que encontravam. Segundo a retórica do Ministério da propaganda flamengo, através de seu ministro e porta voz Renato Mauricio Goebbels, era uma “tática intimidadora” ao inimigo. Pois tal tática não funcionou, pois glorioso algum se intimida com marcha de covardes bandidos que se preocupam em agredir mulheres e expandir as fronteiras ilícitas de suas plantações que financiam o narco-exército.

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Barreiras na estrada foram criadas, minas terrestres instaladas. O exército glorioso estava preparado para enfrentar os flamengos. E quando a batalha começou, isso ficou bem claro. Os republicanos dominavam as ações no campo de batalha, movimentando bem suas tropas, sem correr riscos de baixas desnecessárias e preparando-se para abrir uma brecha nas linhas defensivas flamengas, causando estragos entre os inimigos. A vanguarda, sempre liderada pelo valente 17º Pelotão, das Brigadas Internacionais, era motivo de preocupação constante na retaguarda flamenga. A cada sobrevôo dos bombardeiros LA-13 os inimigos tremiam de pânico e se escondiam como podiam, tentando não ser atingidos pelas bombas mortíferas que caíam do céu. Mas não conseguiram. Num ataque coordenado da Força Aérea Republicana, os flamengos entregaram suas posições, o que permitiu que o 17º Pelotão entrasse na retaguarda inimiga e causasse enormes danos entre os flamengos. O ataque causou baixas entre o inimigo e o exército glorioso se colocou em posição de vantagem na batalha.

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Mas tal vantagem não durou até o fim. Num ataque coordenado pelo flanco, usando a força aérea e infantaria, os flamengos conseguiram atingir importantes posições gloriosas, causando certo estrago entre as linhas republicanas. Tal fato chegou a interromper as linhas de comunicação gloriosas por um breve momento e o Marechal de Campo pediu um breve cessar fogo. Esse breve período foi importante pata reorganizar as linhas e realimentar o moral das tropas. Pouco tempo após, o Aspirante a Oficial Caio e seu 9º Pelotão foram chamados ao combate. Os flamengos tremeram à simples lembrança da derrota na Estrada Guanabara, quando o algoz foi justamente o 9º Pelotão.

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Bombardeiro LA-13 aterroriza a defesa flamenga. Ataque poderoso decidiu a batalha.


A batalha seguia tensa, dura e encarniçada, nem nenhum dos dois lados levar aparente vantagem, quando um novo ataque coordenado da Força Aérea permitiu que os bombardeiros LA-13 tivessem uma visão clara do alvo. Num ataque de precisão incrível, as linhas de defesa flamengas foram definitivamente rompidas. O golpe dos bombardeiros LA-13 cumpriu duas missões importantes: a militar, que destroçou as linhas de defesa inimigas e a psicológica, pois destroçou o moral dos flamengos, reduzindo toda a soberba do líder da retaguarda inimiga a pó. O narco-exército estava mortalmente ferido. Os gloriosos estavam nesse momento em grande vantagem na batalha.

Mas a vantagem esteve sob risco. Num ataque flamengo, a Companhia Fahel lamentavelmente deixou descobertas as defesas republicanas. Os famigerados tanques “Chatuba” avançaram sem oposição para o coração do Estado Maior glorioso, no que poderia ser um terrível golpe contra as forças republicanas. Poderia, não fosse intervenção brilhante e em movimento absolutamente correto do Capitão Jefferson, líder máximo da retaguarda gloriosa.

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Após intervenção heróica do Capitão Jefferson, os tanques Chatuba são destruídos e inutilizados.
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Ele não apenas impediu sozinho o ataque dos tanques Chatuba como simplesmente os destruiu completamente, deixando-os inutilizáveis para o restante da batalha. O pouco que restava de moral e disposição entre os soldados do narco-exército ruiu ali. Eles saíram de suas posições e trincheiras para ataques atabalhoados, inúteis e desesperados, sempre repelidos pela retaguarda republicana. As Companhia Alessandro, Companhia Somália e Companhia FF, em especial, se multiplicavam, cresciam em tamanho e força e barravam toda e qualquer tentativa desesperada dos flamengos. Tudo sob o perfeito comando do Capitão Jefferson.
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Já sem forças, sem estrutura bélica ou psicológica para continuar na batalha, os flamengos desmoronaram completamente. Eles viam que de seu lado a população, como de costume, os abandonara na dificuldade. E eles olhavam para o outro lado e viam gloriosos combatendo com vigor e firmeza, apoiados por todo seu povo, povo esse que sempre caminha junto dos grandes interesses do país. Não havia mais condições para o narco-exército, isolado, sem apoio e desmoralizado continuar na batalha. A rendição incondicional dos flamengos foi apresentada e eles se retiraram do campo de batalha. A Estrada Rio estava ganha pelos republicanos. A Cidade-10 estava segura.
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Festa na República. O povo glorioso, orgulhoso de seus soldados, foi às ruas da capital General Severiano celebrar a vitória. Festa na Cidade-10. A população aliviada e agradecida cantava e comemorava nas ruas, decidindo por aclamação e sob uma grande onda de felicidade, incorporar a cidade às fronteiras Republicanas. A Cidade-10 agora é mais uma entre as cidades gloriosas. No exército, tempo de promoções: por sua bravura, competência e heroísmo, Capitão Jefferson agora é Coronel Jefferson, cada vez mais orgulhoso comandante da retaguarda republicana. Por sua competência, dedicação e bravura, Caio agora é oficial, Tenente Caio, e comandará de vez o bravo 9º Pelotão do exército glorioso. As Brigadas Internacionais, representadas pelo 17º Pelotão e pela esquadrilha de bombardeiros LA-13 estão alçadas ao panteão de heróis republicanos em grandes conquistas.

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O povo glorioso e o povo da Cidade-10 se uniram antes da batalha pela Estrada Rio e disseram em uníssono aos flamengos: NÃO PASSARÃO. Eles não passaram. Agora que os habitantes daquela cidade são oficialmente gloriosos e cidadãos da República do Botafogo, eles lideram um novo coro, que serve da alerta ao Eixo e a suas maquinações terríveis: a partir de agora, vocês encontrarão Cidade-10 em todo lugar!

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Povo celebrando nas ruas a definitiva liberação da Cidade-10, que agora faz parte da República

14.4.10

Derrotar os flamengos! Acabar com a guerra!


O narco-exército flamengo marcha para a Estrada Rio com dois objetivos claros: o primeiro, destruir a Cidade-10, transformando-a numa imensa ruína sem lei, onde eles poderão livremente criar e trabalhar em seus centros químicos que transformam folhas em pó, que é o que financia e movimenta esse terrível exército. O segundo é acabar com a força da resistência republicana. Desde que garantiu o controle da Estrada Guanabara e também de alguns pontos da cidade, no chamado Setor Glorioso, os republicanos são vistos com extrema simpatia pela população local, que os vê como a única e principal força capaz de derrotar o Eixo em seu projeto de destruição. Pela Cidade-10, o clima é de total mobilização. Homens, mulheres, velhos e crianças preparam barricadas às portas da cidade, todos unidos num sentimento: ESMAGAR OS FLAMENGOS – ACABAR COM A GUERRA!
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Movimentando tropas, montando barricadas e posições fortificadas: o exército glorioso se prepara para derrotar o narco-exército na Estrada Rio
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E o povo da Cidade-10 vê com olhos de otimismo e esperança a movimentação de tropas gloriosas que, após derrotar definitivamente o exército colorido, marcha para a cabeça de ponte da Estrada Rio, onde defenderá sua posição para impedir o avanço do narco-exército e trazer a paz definitiva para a Cidade-10. E, inspirados pelo sentimento de dever, os soldados gloriosos marcham e se preparam para a batalha que os espera. Barricadas, bloqueios, casamatas fortificadas, posições privilegiadas para ninhos de metralhadora... tudo está sendo preparado com cuidado para derrotar o inimigo.
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As Brigadas Internacionais comandam a vanguarda. O 17º Pelotão e os bombardeiros AL-13 são forças reconhecidas e temidas pelo inimigo, assim como 9º Pelotão, muito bem comandado pelo Aspirante a Oficial Caio, cujo nome já causa arrepio nas defesas do narco-exército. É questão de acertar os últimos detalhes no suprimento da vanguarda e na proteção da retaguarda.
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Esse é o ângulo pelo qual os flamengos verão o exército glorioso.
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Temos a vantagem do terreno a nosso favor. Temos a vantagem do espírito republicano a nosso favor. Temos a vantagem do apoio incondicional da população da Cidade-10 a nosso favor. Os flamengos querem apenas a destruição, saques e crimes. A causa dos gloriosos é justa e correta. A guerra acaba domingo! O narco-exército não passará! Avante Gloriosos!
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Não Passarão! Não passarão!
Os gloriosos firmes estão! Temperamento duro, uma rocha
Que o inimigo esmagará, vencerá!
Bomba ao cinto, baionetas
Ao combate glorioso vá, vencerá!
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Não passarão!Não passarão!
Pela terra, lute irmão! Vista à frente, pulso firme
Os fuzis apontar, disparar!
Revolva a terra com seus canhões
Nada importa glorioso vá, vencerá!
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Não passarão! Não passarão!
Os inimigo se deterão! Frente ao muro, de granito
Que o glorioso irá levantar, vencerá!
Por Nilton Santos, por Garrincha,
Para guerra glorioso vá, vencerá!
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Não passarão! Não passarão!
Contra o vento, marche irmão! As baionetas, são de aço
O invasor elas deterão,e fincarão!
Nesta terra, Republicana
E do povo glorioso, que vencerá!
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O povo da Cidade-10 apóia incodicionalmente os gloriosos. Os flamengos não passarão!

8.4.10

Que o exército proteja a Cidade-10!

Tropas da milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz: como o exército glorioso conseguiu ser derrotado por tropas tão fracas?

Quando a milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz saiu em marcha contra a cidade de Engenhão, ninguém poderia imaginar o desfecho que a batalha teve. Afinal era uma milícia armada de fundas, adagas e porretes contra um exército formado por infantaria, artilharia, aviação e supostamente ainda protegido pelo anel de ferro que guarda a cidade de Engenhão. Mas a milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz tinha fé. Não fé no sobrenatural, não fé na providência ou na ajuda e intervenção divina. A natureza da fé deles era diferente: eles sabiam que a retaguarda gloriosa é absolutamente não confiável e tinha fé que, com um pouco de atenção e dedicação, eles seriam capazes de furar as linhas defensivas republicanas.
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Tenente Leandro Guerreiro: quando a batalha aperta, ele afrouxa. Essa é a triste realidade.

A fé dos milicianos se justificou. À frente da retaguarda, o 5º Regimento, outrora conhecido como “Legião de Aço”, mostrou mais uma vez sua fraqueza de espírito de combate. Assustado com o brasão da bandeira da Ordem da Santa Cruz, o Tenente Leandro Guerreiro se enterrou na trincheira, chorando assustado e permitindo a passagem do inimigo. A segunda linha de defesa, composta pelos batalhões AC e DM corria pelo campo de batalha de modo estúpido, sendo facilmente enganada pelas táticas de ataque milicianas. E o Capitão Jefferson, última esperança da defesa, não conseguiu dar conta, tamanho volume de ataques inimigos.

Ao lançar o incompetente e indolente soldado raso Eduardo, um conhecido estorvo que atrapalha o exército, mas tem conexões poderosas nos bastidores da cúpula militar e política do país, o Marechal de Campo Joel Santana mostrou não estar preocupado com a República e os desdobramentos do combate. Ele segue firme sua caminhada de auto-promoção, um culto à sua personalidade que é inadmissível na ideologia republicana.

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Um exército mal preparado, com um comandante que acha que ganha sozinho porque é “sortudo e boa-praça”, repleto de soldados burros, incompetentes e frouxos, esse é um exército que pode perder uma batalha de modo vergonhoso para uma milícia de quarta categoria. Exatamente como o exército glorioso perdeu e caiu em Engenhão frente a milícia religiosa da Ordem da Santa Cruz. Os termos de rendição do exército glorioso foram humilhantes. Os milicianos poderiam saquear a cidade, destruir o pouco que havia restado do outrora poderoso anel de ferro que protegia o entorno de Engenhão e o exército republicano ainda deveria se retirar da frente de combates pelo controle do Monte Brasil. Uma vergonha histórica para todos os cidadãos gloriosos. Do alto de sua montanha, Seu Raimundo, o preofeta louco, sorri e grita: “Eu avisei!”

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A derrota e rendição repercutiram internacionalmente. O Eixo se mobilizou de pronto. Mesmo o Império de SãoJanú, que estava pronto para assinar um armistício em separado, voltou à carga. Diz a propaganda oficial do Eixo que o exército glorioso e a República não tem condições de guardar e proteger a Cidade-10. Eles se preparam para atacar pela estrada Rio e destruir o Setor Glorioso que controla metade do lugar. Se o exército republicano conquistar a estrada Rio, conseguirá proteger a Cidade-10 e torná-la segura.

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O objetivo do exército glorioso é espantar a ameaça que assombra a Cidade-10. É o que espera o povo republicano. Pois que o exército cumpra seu papel dessa vez.
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A terrível sombra do Eixo ameaça a Cidade-10. Que o exército glorioso consiga proteger o lugar.

1.4.10

Aniversário

Em 1º de abril de 2008 foram publicadas as primeiras postagens no Botafoguismo. Uma idéia meio maluca, transformar o Botafogo num país e narrar suas partidas e dia a dia como parte de uma campanha militar, completa hoje 2 anos. Nesses dois anos nós torcedores apaixonados tivemos algumas alegrias, tristezas, esperanças e frustrações. Escrevendo com mais ou menos freqüência, penso que consegui manter um padrão coerente com a proposta do blog ao longo desse tempo. E, sem dúvida, o grande legado do Botafoguismo é a rede de novos contatos, conhecidos e amigos botafoguenses que fiz por aqui. Me orgulha muito escrever por aqui nesses últimos dois anos, torcendo, sofrendo, rindo e chorando com a República do Botafogo, seus valores, suas cores e sua bandeira.

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Por coincidência, e por que não dizer, como parte das “comemorações oficiais”, fui entrevistado pelo Ricardo Drago, editor do interessantíssimo Meu Time de Botão”, um blog que entrevista donos de blogs de futebol. A entrevista pode ser lida diretamente nesse link:

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Um abraço e obrigado a todos que leram, comentaram, criticaram e apoiaram o Botafoguismo ao longo desses anos.

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Danilo R. Paiva

26.3.10

A importante conquista do aço

Importância estratégica: exército glorioso controla centro siderúrgico e garante matéria prima para seus maquinários.
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O Eixo se mobiliza cada vez mais seus esforços de guerra para a tomada da estrada Rio, que poderá levar seus exércitos para combates na Cidade-10, local que se tornou estratégico para os desenrolar da guerra desde que os republicanos estabeleceram o Setor Glorioso em metade da cidade e estacionaram tropas por lá. Com o declínio do exército bacalhau, praticamente desmantelado pelos gloriosos nas batalhas pelo controle da estrada Guanabara, coube ao narco-exército flamengo e ao exército colorido tomar a frente nas ações de ameaça a República do Botafogo e ao pacato povo da Cidade-10.
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Os flamengos, inclusive tentaram um assalto a cidade de Engenhão, tentando se aproveitar do fato que os gloriosos ainda organizam a reconstrução do anel de ferro que protege a cidade. O plano dos bárbaros flamengos era destruir a cidade e transformá-la numa grande plantação de coca e papoula. Na retórica flamenga, o discurso fala em “plantios ecológicos”. Os gloriosos sabem muito bem não que não devem aceitar ou acreditar nas estapafúrdias desculpas lançadas pelo diabólico Ministério da Propaganda flamengo, através de seu ministro Renato Maurício Goebbels: o objetivo dos do reino da Gávea era aumentar a sua área de produção e com isso a rede de distribuição e financiamento de seu narco-exército. Os gloriosos não se intimidaram e combateram muito bem, especialmente o valente 17º Pelotão das Brigadas Internacionais, expulsando as hordas flamengas de seu território. Tudo teria corrido da melhor maneira, mas infelizmente quando a horda flamenga já batia em retirada, os perigosos tanques “Chatuba” fizeram um improvável ataque que causou alguns estragos menores ao exército glorioso.
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O golpe de última hora evidenciou os alertas do profeta Seu Raimundo, em especial o de te atenção na retaguarda durante todo o tempo. E além disso, também a necessidade do exército se fortalecer ainda mais, para os combates encarniçados que se avizinham. Por isso, o Alto Comando de Guerra mandou o exército em marcha, com um objetivo claro: tomar o importante centro de siderurgia localizado ao sul da República. Conquistar a Cidade do Aço tornou-se parte fundamental da estratégia republicana, pois significa controle de importante matéria prima para o maquinário do exército.
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Como de costume, a vanguarda comandada pelas Brigadas Internacionais tomava a iniciativa do combate: o valente 17º Pelotão lutava bravamente pro cada centímetro de terreno e seus ataques eram preocupação constante da linha de defesa voltinha (que dizem, estava financiada por interesses bacalhaus). Os bombardeiros LA-13 causavam pavor ao oponente a cada sobrevôo para reconhecimento. Mas ainda faltava um ataque incisivo, que quebrasse de vez as linhas de defesa inimigas e possibilitasse acesso ao centro da Cidade do Aço.
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Com uma demora demasiada e desnecessária, o marechal de campo lançou ao combate tropas que estavam estacionadas na reserva: um pequeno pelotão, comandado pelo Aspirante a Oficial Caio, aluno brilhante recém formado nas escolas de Formação Militar republicanas. Um pequeno pelotão pode fazer diferença num combate? Pode, caso se posicione com inteligência no campo de batalha observando bem os movimentos do outro lado e com isso se posicionando no ponto certo, para encontrar uma brecha entre as linhas de defesa inimigas e fazer o ataque mortal.

Ataque do Aspirante a Oficial Caio destrói o QG das defesas inimigas e resolve a batalha em favor dos gloriosos.

E quando o combate já se arrastava para um impasse, com o exército glorioso cansado e aparentemente sem muita condição para furar a eficiente linha defensiva inimiga, o pelotão Aspirante Caio mostrou mais uma vez porque é motivo de orgulho para todo cidadão glorioso: o vôo dos bombardeiros AL-13 era apenas uma distração, uma cortina de fumaça – eles estavam sobrevoando a área, porém sem bombas. Mas o sobrevôo causou uma movimentação da defesa inimiga e, por pouquíssimo tempo, abriu-se uma brecha. Foi o tempo necessário para o Aspirante Caio tomar um lança chamas e lançar-se em vigoroso e fatal ataque contra o inimigo. O golpe fez o estrago necessário para os voltinhas baterem em retirada. Os gloriosos, graças a um valente rapaz formado no país, conseguiram então tomar a Cidade do aço e toda sua indústria.

A produção gloriosa começou imediatamente – uma fábrica de tanques foi instalada ao lado da siderúrgica. O exército glorioso vem ganhando corpo e força para os combates finais, embora ainda apresente alguns problemas – em especial no suprimento à vanguarda e na teimosia do marechal de campo em não lançar ao front o pelotão do Aspirante a Oficial Caio por mais tempo nos combates. O rapaz é valente, eficiente e a vanguarda ganha muito quando ele está na batalha.

Fábrica de tanques do exército glorioso instalada ao lado da siderúrgica recém conquistada. O lado republicano vai se reforçando para os combates finais.

A tomada da Cidade do Aço foi um golpe no Eixo. Um dos três lados do triângulo maligno, o Império de Sãojanú foi, indiretamente, duramente atingido por esse movimento republicano. Correm rumores fortíssimos que eles se preparam para assinar um armistício em separado e com isso sair do combate pela Cidade-10. Isso acirrará ainda mais os ânimos de flamengos e coloridos e essa ameaça deve ser combatida e contida.

Que o exército siga esse caminho de progresso. E que o comando militar perceba, finalmente, que seguir nesse caminho será mais fácil com a promoção do Aspirante Caio para as tropas regulares.

O Aspirante a Oficial Caio, quando entra na batalha, bota fogo no inimigo. Por que não torná-lo parte das tropas regulares?

12.3.10

As lições de Seu Raimundo

O ano de 2010 começou com vários indicadores ruins para a República e seu povo. Um governo notadamente entreguista, liderado (?) por Maurício Pétaín, ainda por cima envolvido numa disputa mafiosa pelo comando político, contra o grupo liderado por Carlos Augusto Maranzano, no evento que ficou conhecido como “Castellammarese”. Os conflitos entre tais facções do banditismo ainda não acabaram e prometem ainda dar muita dor de cabeça e preocupação aos republicanos honestos. Piorando o quadro, a total ausência de um exército que garantisse minimamente a segurança das fronteiras do país, o que ficou claro no massacre bacalhau, que saqueou a cidade de Engenhão e destruiu de vez o que restava da Linha Maginot-Biriba, a outrora poderosa linha de ferro que protegia os limites da segunda cidade mais importante da República.
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Bombardeiro pesado AL-13: poder de fogo nos combates aéreos
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Medidas precisavam ser tomadas. O comando militar foi trocado, assumindo como Marechal-de-Campo o velho conhecido Joel Santana. As brigadas internacionais foram reorganizadas e o exército montou uma estrutura de ataque que contava com a valentia do 17º Pelotão aliada a capacidade de ataque dos Aviões Bombardeiros LA-13. Assim, o farrapo de exército glorioso começou a repelir os ataques dos pequenos vilarejos bárbaros que avançaram contra a República esperando recolher migalhas de terra arrasada depois do massacre dos bacalhaus. .
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Mas nem todas as medidas importantes foram tomadas. No centro das decisões no campo de batalha continuava (e continua) o burocrata Lucio Flavio: um excelente carimbador, um exímio cumpridor de normas, um magnífico preenchedor de petições – no entanto, um soldado omisso, oficial de suprimentos incompetente na função de coordenar a logística para o ataque. Além dele atrapalhando, o soldado raso Eduardo sempre se comportou de maneira indolente e descompromissada, pondo em risco seus companheiros de armas.
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E assim, ao trancos e barrancos, o exército saiu em marcha para combater uma invasão das hordas flamengas pela estrada Guanabara, uma das vias de acesso à Cidade-10, importante entreposto comercial. Graças a contribuição decisiva do Capitão Jefferson na retaguarda, das Brigadas Internacionais na vanguarda e do jovem aspirante a oficial Caio, formado na Escola de Formação Militar Republicana que com um golpe preciso e precioso botou o exército inimigo para correr em fuga destrambelhada.
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Assim, na junção da estrada, encontraram-se novamente e pouco tempo depois os exércitos glorioso e bacalhau, lutando dessa vez pelo controle total da estrada Guanabara. Após o massacre, os bacalhaus cantavam vitória. O clima era de festa no império de SãoJanú. Mas o exército glorioso naquele combate surpreendeu a todos, trabalhou táticas que subjugaram completamente o inimigo e venceu a batalha com grande autoridade. Desmoralizado, o exército bacalhau foi escorraçado do campo de batalha e o exército republicano assumiu o controle da estrada Guanabara, já estacionando tropas na Cidade-10, numa área que passou a ser chamada de “Setor Glorioso”,
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Mas a até certo ponto surpreendente tomada da estrada Guanabara e a criação do Setor Glorioso na Cidade-10 não acabaram com os problemas. A política continua na mão de entreguistas nefastos, e a alternativa que se apresenta até agora, o bando mafioso de Carlos Augusto Maranzano é tão perigosa quanto, principalmente porque é absolutamente o mesmo grupo. E o exército, apesar do sucesso em conseguir o controle da estrada Guanabara, continua com problemas.
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A recente derrota em combate para o sempre patético exército colorido evidenciou demais isso – o exército glorioso foi facilmente derrotado no campo de batalha – sua retaguarda mostrou-se fragilíssima, sua vanguarda se mostrou ineficiente e seu oficial de suprimentos, como de costume, estava mais ocupado com burocracia do que com a ação da batalha.
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Os problemas são evidentes para grande parte da população, mas o comando militar se mostra teimoso e reticente em reconhecê-los e atacá-los. Revoltado com isso, um profeta conhecido como Seu Raimundo, considerado por muitos um profeta louco, mas ainda assim mergulhado em sabedoria popular, caminhou com uma lanterna na mão por milhares de quilômetros e muitos dias, para chegar à cidade de Engenhão e dar o que ele chamou de “ alerta ao exército glorioso”. O conhecimento empírico de um velho da floresta não pode ser desprezado. Eis o que Seu Raimundo falou em seu alerta:
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Profeta louco, porém sábio, Seu Raimundo caminhou milhares de quilômetros para dar lições valiosas ao exército glorioso

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Atenção na retaguarda! O exército glorioso tem, inegavelmente uma retaguarda fraca. Seus equipamentos bélicos são pesados e de pouco calibre, a proteção anti-aérea é praticamente nula. Assim, a margem de erro possível da retaguarda é mínima, praticamente nula, pois a recuperação é muito difícil. Seu Raimundo nos alertou e mostrou com clareza, não se pode ter desatenção na retaguarda, mínima que seja. Os danos virão em formas de estragos nas tropas e no país, em dificuldades nas batalhas e mesmo em derrotas.
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A vanguarda não pode ser piedosa! Em uma guerra, a vanguarda não pode ser nunca piedosa ou incompetente. Eles lutam em terreno hostil, atrás das linhas inimigas e quase sempre em menos número. As brechas para golpear o inimigo não são freqüentes e por isso mesmo falhas não podem ocorrer. O 17º Pelotão e os Aviões Bombardeiros LA-13 são valentes, esforçados, soldados honrosos. Mas precisam ser mais efetivos, minar a resistência inimiga e facilitar as vitórias gloriosas.
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Não pode um exército se curvar a burocracia! Procedimentos padrões, guias em 4 vias de cores diferentes, carimbos, canhotos, assinaturas de aprovação e arquivos alfa-numéricos... tudo o que impressiona o burocrata Lucio Flávio é simplesmente inútil no campo de batalha. Sob fog pesado do inimigo, em combates encarniçados, não pode um oficial se esconder de medo debaixo da mesa ou então estar em sua barraca escrevendo memorandos sobre utilização correta das latrinas. O oficial de suprimentos precisa ser alguém de ação, que resolva e procure municiar a vanguarda com o que ela necessita para o ataque. O burocrata Lucio Flávio claramente não tem esse perfil e não pode mais ocupar cargo tão importante. Existe o aspirante a oficial Caio, há ainda o recém incorporado Tenente Edno. Talvez eles possam ser oficiais de suprimento melhores e mais efetivos. Mas precisam ser testados, o que leva ao último alerta dado por Seu Raimundo.
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O comando do exército não pode ser teimoso e inflexível! O Marechal de Campo Joel Santana conseguiu recuperar o moral de tropas esfaceladas e fazê-las conquistar vitórias importantes contra os flamengos e bacalhaus nas batalhas pelo controle da estrada Guanabara. Mas agora mostra-se teimoso, inflexível, disposto a ficar de braços dados a tropas desqualificadas que deveriam, no máximo, estar na reserva do exército glorioso. Suas manobras no campo de batalha estão ficando extremamente previsíveis e os inimigos dão cada vez mais trabalho nos combates, mesmo que sejam inimigos fracos.
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Seu Raimundo, o profeta, deu alertas e mostrou lições valiosas para o exército glorioso. Se não possui um exército exatamente forte, a chave para as conquistas está na atenção, dedicação, senso de oportunidade e funcionamento perfeito do exército, com um oficial de suprimentos capaz de atender às necessidades e sob um comando que mande para a batalha o que de fato existe de melhor e mais bem preparado, sem se dobrar a política ou pressões externas de interesses econômicos. Caso contrário, nossas alegrias estarão reféns da sorte ou acaso..
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Pois que o comando militar e os soldados tenham ouvido com bastante atenção o alerta do profeta Seu Raimundo. São alertas válidos e que podem fazer toda a diferença.

11.12.09

Os inimigos - peço castigo!

Engana-se quem pensa que 2009 foi um ano bom para a República. Pelo contrário. Fomos incapazes de defender o povo da Cidade-09 da barbárie flamenga, que invadiu e saqueou o local, deixando um rastro de destruição.

O exército não se preparou para a guerra de guerrilhas no front do Monte Brasil e foi derrotado de maneira vexatória pela milícia goiabada-cascão, que com estilingues e zarabatanas nos derrotou em Engenhão, evidenciando a fragilização do anel de ferro que protegia a cidade.

Depois, meses de provação, sofrimento e desgraça – um comando político subserviente eo Eixo, um exército maltrapilho e sem moral. O povo chorou, sofreu e teve até mesmo momentos de desespero. Racionamentos, quedas de energia, interrupções na produção foram comuns nas cidades republicanas nesse trágico ano.

Se felizmente algumas vitórias em batalhas importantes mudaram a idéia do colaboracionista Pétain Assumpção e da Corte dos Gordos, que pretendiam capitular e entregar a 1ª colônia, ainda assim não há motivos para celebrações.

O povo sofreu com os inimigos internos que agrediram seguidas vezes a República, sua história, tradições, cores e bandeira. Por isso, exige castigo aos traidores, entreguistas e colaboracionistas e canta isso nas ruas de General Severiano:

Por esses mortos, nossos mortos,

Peço castigo!

Para os que de sangue salpicaram a pátria,
Peço castigo!

Para o verdugo que é mandante da morte,

Peço castigo!

Para o traidor que cometeu o crime,

Peço castigo!

Para quem deu a ordem de agonia,

Peço castigo!


Para os que defenderam esse crime,

Peço castigo!

Não quero que me dêem a mão, empapada com nosso sangue,

Peço castigo! Peço castigo!

Não os quero de embaixadores, tampouco em suas casas tranqüilos,

Eu os quero ver aqui julgados, em uma praça, pelos seus crimes!

Quero castigo, quero castigo!

30.11.09

Resistência! Contra os colaboracionistas, contra o inimigo!

Quando Maurício Pétain Assumpção assumiu o comando da República do Botafogo, de maneira controversa e certamente obscura, iniciou-se uma triste guinada de rumos na condução das políticas gloriosas. A resistência, característica marcante na República em quase toda sua História foi pouco a pouco dando lugar a um perigosíssimo colaboracionismo. Sob o falso pretexto que a “a República não conseguirá evoluir lutando contra tantos inimigos”, uma sinistra trama de capitulação foi sendo orquestrada.

O primeiro passo, a ascendência da associação criminosa conhecida como “Corte dos Gordos” aos altos escalões do poder republicano. Essa associação, em conluio com o presidente colaboracionista Pétain Assumpção, começou então a desenvolver seu plano de sabotagem interna e entrega da República ao Eixo. A formação de um exército maltrapilho e incapaz de lutar em níveis minimamente decentes foi o primeiro sintoma, agravado pelo retorno, na condição de oficiais, de notórios borra botas e entreguistas, que haviam sido expurgados anos antes de nossas fronteiras: Cabo Anselmo e o burocrata Lucio Flavio, que voltou dizendo-se orgulhoso de sua nova coleção de carimbos e formulários inúteis. A falta de compromisso dos soldados com o país nunca foi condenada, ao contrário, sempre foi incentivada e favorecida – vide o caso do preguiçoso e indolente Major Reinaldo, que não obstante todas as suas ações de má conduta, segue à frente da 7ª Brigada, historicamente a tropa de elite e vanguarda mais avançada do Exército Glorioso.

As ações de Pétain Assumpção e da Corte dos Gordos não se limitaram, infelizmente, ao desmantelamento do exército, o que por si só já seria demais. A alta traição atingiu níveis estratosféricos com a agenda colaboracionista com o Eixo. Num estranho almoço, foi selado um estranhíssimo pacto de amizade com o Reino da Gávea. Depois, uma aproximação com a Federação dos Países, inimiga histórica dos valores republicanos e abertamente contrária aos gloriosos.


Os odiosos soldados do Eixo fazem demonstrações em pleno território republicano,com a anuência do colaboracionista Pétain Assumpção

O estrago estava feito. Pétain Assumpção e a Corte dos Gordos, com suas políticas colaboracionistas, pouco a pouco começaram a entregar a República. O Eixo foi crescendo, nosso país diminuindo. Politicamente, militarmente, a política de Pétain Assumpção é destruidora das grandes e belas tradições gloriosas, assim como do orgulho de seus cidadãos.

Para o Eixo, a República Colaboracionista de Pétain Assumpção passou a ser chamada de Vichy-Fogo, uma área semi-desmilitarizada com um governo de fachada, que entrega as Escolas de Formação de Militares a empresários inescrupulosos e alinha sua política á vontade do Eixo.

Pior que um governo ausente é um governo aliado com o inimigo. Os gloriosos vão vendo suas cidades bombardeadas, seu povo atacado e o pan-flamenguismo crescendo em níveis alarmantes. O colaboracionista Pétain Assumpção não apenas não faz nada como aplaude o crescimento inimigo e a desgraça da República.

O Eixo cresce, Vichy-Fogo permite e os inimigos já se avizinham a nossas fronteiras. A cidade de Engenhão, parcialmente destruída após seguidos bombardeios, é alvo de cobiça dos inimigos. O Eixo já dá como certo que a segunda cidade mais importante de nosso país será uma zona neutra sob seu controle. Arquitetos do Eixo já fazem planos de reurbanização e até mesmo pensam em mudar o nome da cidade (!!), tudo com o conluio e aprovação do colaboracionista Pétain Assumpção.



Impedir o avanço dos porcos. Não importa como!!!

E a criminosa política colaboracionista de Pétain Assumpção e da Corte dos Gordos está prestes a atingir o ápice de destruição do moral e valores republicanos. Informantes garante que o exército porco marcha de Paulicéia para atacar Engenhão. Uma vitória dos porcos, garantem os informantes, fará Pétain Assumpção assinar rendição incondicional. A capitulação virá na forma da entrega da 1ª Colônia. Um desastre, sob todos os pontos de vista, para o tão sofrido povo glorioso.

O clima entre o povo, não poderia ser diferente, é de apreensão total. O exército porco é forte e está motivado, o nosso não passa de um bando maltrapilho, mal armado e mal preparado, além de composto por borra-botas medrosos, frouxos, sem alma, sangue ou coração.

No governo, não podemos confiar. Ele É o inimigo. No exército, tampouco. Ele é incompetente e frouxo. Então, qual a pedra de salvação para a dignidade republicana? O povo, sempre ele e somente ele.

É do povo que virá a Resistência. É do povo que nasceram os Maquis Alvinegros, guiados ideologicamente por João Moulin Saldanha. É do povo que virá o grito de NÃO PASSARÃO aos porcos, é do povo que virá o grito de FORA BANDIDOS a Pétain Assumpção e à Corte dos Gordos!

Cidadão Glorioso! Nós somos a última trincheira que pode salvar a República! Vá a Engenhão e ajude a salvar seu país, dos porcos, do Eixo e de um governo colaboracionista.

Ás armas! A última batalha nos aguarda.

Mesmo com tudo em ruínas, o glorioso ainda se veste com as cores do país para tocar o hino. Defendamos nosso país! Ele precisa de nós!

5.11.09

Sobre a faixa, sobre os amarelões

Ainda que tardiamente, numa demonstração absoluta de falta de timing, me sinto na obrigação de comentar a faixa Lucio Flavio e Juninho, Fora Amarelões, afinal, fui um dos co-autores e responsáveis por ela. Em primeiro lugar, tenho que agradecer aos amigos do Cantinho Botafoguense, Snoopy em Preto e Branco, Mundo Botafogo, Fogo Eterno, Botafogo do Biriba, Fernando Gonzaga, ao Gil e todos os outros que se prontificaram em apoiar a faixa e defender seus autores com muito mais competência e em momento mais apropriado que eu.

A repercussão da faixa foi ótima, bem acima do esperado. Gerou o debate e a discussão na torcida, mostrou que os supostos craques do time estão longe de serem unanimidades entre os botafoguenses, incomodou os medalhões e deixou bem claro que qualquer resistência ou movimentação contrária ao estado em que se encontra o Botafogo atualmente deverá e virá dos torcedores comuns. Das organizadas, domesticadas e embaixo das asas da atual administração (?), não se pode esperar nada. O fato de a maior delas vender seus produtos através do site oficial do clube é sintomático e beira o escandaloso.

E, claro, tiveram as respostas patéticas dos dois homenageados com a faixa. A reação de ambos demonstra apenas o caráter pequeno dos dois jogadores. Anselmo “Juninho” foi o primeiro a comentar o assunto. E o que falou não causou muita surpresa: seu argumento foi de que a faixa e os protestos prejudicam não só ele, mas todo o time, e que num momento como este, tais protestos poderiam causar derrotas que levariam ao rebaixamento. Ora, francamente Anselmo... querer transferir responsabilidades e culpar uma faixa e protestos da torcida como responsável por uma possível queda de divisão? Sendo que essa faixa foi levada ao estádio na 32ª rodada de um campeonato com 38? Em última instância, querer culpar A TORCIDA DO BOTAFOGO que é quem sofre verdadeiramente com a situação como responsável? Pois seja mais homem, menos rato e assuma suas responsabilidades. Afinal, você não é o capitão e “craque” do time?

A reação de Lucio Flavio foi ainda pior: a tentativa de desqualificar os autores da faixa, simplesmente tachando-os de “não botafoguenses” é absolutamente ridícula. É ridícula pela covardia e é ridícula pela incrível soberba e arrogância implícitas no que disse o jogador. Porque Lucio Flávio, ao dizer “isso não é coisa de botafoguense”, disse de fato “eu defino o que é botafoguense e o que não é, eu determino o que é Botafogo e o que não é”. E disse também “o Botafogo e o botafoguense de verdade não pode vaiar Lucio Flavio”. É dono do clube, esse sujeito? Quem Lucio Flavio é, na história do clube, a não ser o jogador que se borra de medo do flamengo, a não ser o jogador que some nos jogos difíceis, a não ser o jogador que se treme em decisões? O jogador que ontem, contra o cerro Porteño, teve inúmeras vezes a bola dominada na meia lua e preferiu o toquinho de lado, covarde, a chutar para o gol?

Senhores Anselmo “Juninho” e Lucio Flavio: eu não aceitarei e não admitirei que duas pragas que nos assombram há três anos tentem dizer que eu e meus camaradas não somos botafoguenses ou que seremos responsáveis se o time cair.

Assim como não aceito e não admito incompetência, burrice e má intenção na direção do clube que amo, assim como não aceito e não admito incompetência, burrice e falta de caráter nos jogadores do clube que eu amo.

Protestar contra os símbolos do fracasso que nos acompanha de 2007; protestar contra uma direção omissa, incompetente que leva o clube para a desgraça; protestar contra um time ruim e incompetente que torna o Botafogo motivo de escárnio dos adversários; protestar contra torcidas organizadas vendidas; tudo isso não faz de mim ou de qualquer outro menos botafoguense, pelo contrário. Pelo contrário.

O Botafogo é maior, muito maior que Mauricio Assumpção e sua dupla de gordos, é muito maior que Anselmo “Juninho” e Lucio Flavio. E é por amar o Botafogo que me mantenho, firme nas arquibancadas. Com eles, sem eles ou contra eles.

Fora amarelões!

21.10.09

O excesso da falta de inteligência

Depois de algum tempo sem atividades no front do Botafoguismo, volto a publicar um texto. E, pela segunda vez no ano e meio de blog, não utilizarei das analogias e alegorias de história, guerra e política para falar do Botafogo.

O assunto são as notícias dos bastidores da semana do Botafogo x flamengo de domingo, no Engenhão, notícias essas que têm me deixado estarrecido e p da vida.

Primeiro, o valor dos ingressos. Eu não me considero um sujeito burro, mas confesso que realmente não entendo a lógica aplicada no aumento dos valores dos ingressos para esse jogo. Vi manchetes no jornal e declarações oficiais dizendo que essa era uma medida tomada para “aumentar a segurança” do clássico. Esse pensamento, que pode ser entendido como “quem tem dinheiro não é violento, quem não tem dinheiro é violento” simplesmente não entra na minha cabeça. Acho ridículo e absurdo, para ser mais exato.

E uma coisa que essa lógica torpe, torta e elitista esquece é que, no caso específico do nosso futebol, os grupos violentos, as torcidas organizadas, NÃO pagam ou têm ingressos subsidiados. É o caso das torcidas envolvidas no jogo, que recebem benefícios, descontos e gratuidades tanto da patética diretoria do Botafogo quanto da ridícula diretoria do Flamengo.

Assim o valor abusivo das entradas para o povão, não contribui em nada para a diminuição da violência, pelo contrário. Porque o valor caro torna quase impeditivo um pai levar a família, por exemplo. O melhor jeito de dificultar a vida dos violentos não é aumentar o preço dos ingressos dos torcedores comuns e manter os privilégios e subsídios dos violentos, ao contrário: deve-se cortar os benefícios aos grupos violentos e incentivar, inclusive com entradas mais baratas, a ida de famílias e torcedores do povão aos estádios.

Concomitante a isso há as declarações irresponsáveis, quase criminosas, do tal vice-presidente urubu, um cretino chamado Marcos Braz. Esse sujeito, na tentativa de transferir o jogo para o Maracanã (é impressionante como os flamengos demonstram ter medo de nos enfrentar em nosso estádio) vem dando seguidas declarações, dizendo que é um jogo perigoso por conta de sua torcida “problemática” e logo em seguida incitando essa mesma torcida problemática a invadir as áreas destinadas à torcida do Botafogo, numa clara provocação, aumentando as já enormes tensões que envolvem essa partida.

Tão cretinos e potencialmente criminosos quando esse sujeito vice-presidente urubu são os jornalistas sensacionalistas e sedentos de sangue que publicam e dão cartaz ao cretino Marcos Braz, dando voz e notoriedade pública ao provocador flamengo, ao incitador de violência.

E tão cretinos e potencialmente culpados são o comando da Polícia Militar e o comando (??) do Botafogo, que mantém-se calados e não rechaçam prontamente e veementemente o cretino urubu, desqualificando-o como é necessário.

Uns pecam pela ação de incentivar marginais flamenguistas a invadir áreas destinadas aos botafoguenses. Os outros pecam pela omissão ao não condenar o primeiro. Pecar pela omissão, aliás, está sendo a característica marcante destes que atualmente comandam (??) o Botafogo.

Numa preparação para um clássico tenso e decisivo, parece faltar tudo nos envolvidos na organização do jogo: preparo, comando, decência, caráter... Aparentemente, só há uma coisa em excesso: o excesso da falta de inteligência.
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Que tudo corra bem para nós, nas ruas, arquibancadas e em campo. Apesar dos cretinos.
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